terça-feira, 31 de março de 2009
Pessoal
Prometi a mim mesma que eu não usaria o Vivijour para delírios e insanidades pessoais, mas hoje mudei de idéia e resolvi abrir uma execeção. Ando pensando ultimamente em dois sentimentos que me perseguem e que de certo modo eu insisto em alimentar: A insatisfação e a infelicidade. Não sou uma pessoa feliz, e tenho os meus motivos para não ser. Como também tenhos outros vários motivos para comemorar minha existência. Sou uma mulher com tendências depressivas e auto destrutivas, sou impaciente e ansiosa. Depois de 24, quase 25 anos coloco na balança todos os meus sonhos e realizações. Me livrei de um peso nas costas quando criança, acabei de me formar em jornalismo, a profissão dos meus sonhos (apesar de ainda não trabalhar na área, e esse sim, é um motivo de infelicidade profunda).Continuo solteira, solitária, insegura, intolerante e desesperançada. Entretanto com tantos aspectos negativos, sei o que quero da vida e mesmo que eu tenha que lutar por mais 25 anos eu vou conseguir. Claro que o preço que pago pela insistência é o não vivenciamento do presente, não tive infância,nem adolescência e meus vinte e poucos anos estão passando e não tenho muitas oportunidades de de registrá-los com bons momentos ou vivências típicas dessa idade. Cresci rápido, aprendi a sofrer cedo e descobri que em quem você mais confia e ama é quem mais te faz mal. As aparências enganam, e eu me enganei muito quando criança. Infelizmente sou rancorosa, e tantas mágoas guardadas dessa época me fazem mal. Não sei como me livrar delas. Mas sei que toda a experiência que vivi é a mistura que me fez ser quem eu sou hoje. Apesar de ser uma comunicóloga, não gosto de compartilhar as minhas dores com ninguém, acho que outras pessoas não devem carregar um Karma alheio, todos têm seus Karmas e eles já são pesados o suficiente. Não pensem que organizar minhas frustrações e expô-las está sendo fácil. Aliás, a palavra fácil não existe no meu vocabulário. Uma coisa que, definitivamente não sou é fácil de lidar. Sou desconfiada, sou fechada e sou fresca. Independente dos aspectos negativos que essas características carregam, eu gosto de ser assim e ponto final. O momento desatino termina por aqui. Todas essas palavras, (podem interpretar como bobagens, se quiserem) são para registrar uma decisão minha, pessoal e intranferível: Ser feliz. Eu vivi 25 anos, achando que quando eu tivesse isso ou aquilo eu seria feliz. O tempo passou, conquistei algumas coisas, mas definitivamente elas não me trouxeram felicidade. Se vocês se identificaram com esse texto, busquem a felicidade de vocês, pois eu já perdi 25 anos da minha vida sendo amarga e infeliz. Não quero chegar aos 50 no mesmo patamar.
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