terça-feira, 2 de junho de 2009

Um amor de cinema

Está dada a largada para o dia dos namorados! Até o dia 12/06 o Vivijour apresentará para vocês uma série de posts com assuntos variados sobre a data mais romântica do ano. E, para isso, a blogueira Vivi Rocha (Vulgo: me, myself and I), convocou uma equipe poderosa de colaboradores. A primeira delas é:

 Rafaela Freitas

Rafaela é jornalista, produtora editorial e uma fracassada comediante pós-moderna. É blogueira há três anos e atualmente assina os blogs "Rafaela Freitas (Palavras de Jack)", "Eu, Pop" e "Buteco das Luluzetes", expondo seus arcaicos e superficiais conhecimentos de linguagem html e exercitando suas idéias insanas e seus gostos bastante discutíveis. É Cruzeirense, viciada em seriados, fã de rock ´n roll, de biscoito Trakinas de chocolate, Toddynho e de filmes de máfia.

A Rafa também é apaixonada por cinema e preparou para vocês uma lista de filmes que são a cara do dia dos namorados:

Primeiramente, gostaria de agradecer a Vivi Rocha pelo convite para ser colaboradora do Vivijour. Foi um imenso prazer ter desenvolvido esse mini-tutorial cinematográfico para os Dia dos Namorados. Embora a data, pelo menos este ano, não irá me suscitar boas lembranças, fico feliz por discorrer sobre uma de minhas mais verdadeiras paixões: o cinema.
Bom, dividi o tutorial em quatro partes. Hoje, irei indicar filmes para quem ainda está no nhen nhen nhen do início de namoro e para os casais que já saíram dessa fase, mas ainda gostam de ver bons filmes juntos. A segunda parte do tutorial fica para o próximo post.

Início de namoro

Não que seja a melhor fase do namoro, mas é uma fase legal. Ela é boa porque tem aquele gostinho de novidade, de ansiedade, com direito a muito frio na barriga e borboletas no estômago (Rá!). A ocasião pede filmes clichês, com personagens e finais já sacados. Podem até serem filmes bobos, mas quem não fica bobo em início de namoro? Garçom, traz uma água com açúcar para nossos leitores!

- Em Algum Lugar do Passado (Somewhere in Time, 1980): Não tenha nojo, mas esse filme já deve ter emocionado seus pais quando eles eram namorados. Quase 30 anos depois, o filme continua sendo uma referência no gênero romance. Um homem é parado por uma enigmática senhora que lhe entrega um relógio. Ele descobre, um tempo depois, que a senhora morrera na mesma noite em que lhe encontrara e que o relógio era seu objeto mais estimado. O que ele não sabia era que essa senhora, no passado, foi seu grande amor. Então ele volta ao tempo para redescobrir essa paixão. Como? Assista ao filme e não esqueça dos lenços umedecidos que estão na gaveta da cômoda, tsá?

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- Frankie e Johnny (1991): Michelle Pfeiffer é Frankie; Al Pacino, Johnny. Ela é garçonete de uma lanchonete, ele um ex-presidiário que consegue um emprego de cozinheiro na mesma lanchonete. O que eles têm em comum além do lugar onde trabalham? Os dois se envolvem, mas o passado de ambos torna-se uma pedra no sapato deste relacionamento.

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Trailer:

- Só Você (Only You, 1994): Ainda criança, Faith (Marisa Tomei) ouviu de ciganos que o amor de sua vida se chamava Damon Bradley, mas ela nunca conheceu ninguém com este nome. Às vésperas de seu casamento, Faith recebe uma ligação de um amigo do seu noivo pedindo desculpas por não poder comparecer á cerimônia. Adivinha o nome desse amigo? Então...

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Trailer:

- Simplesmente Amor (Love Actually, 2003): Conhecido também como “aquele filme que o Rodrigo Santoro fez”, Simplesmente Amor é formado por diversos mosaicos sobre relacionamentos. O filme conta várias histórias sobre amor, sobre pessoas e sobre como o amor modifica a vida das pessoas. Muitos dizem que é “filme de mulher”, por ser romanceado demais. Mas homem também tem coração (ou pelo menos esperamos que tenha) e provavelmente irá ver sua história refletida na história de alguns personagens.

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- Letra e Música (Music and Lyrics, 2007): Além do filme fofo, aqui também temos uma trilha sonora para embalar os casaizinhos (ok, essa introdução ficou brega, mas quem não é brega no início de namoro?).

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Filmes clássicos para uma (sadia) discussão

Se você gosta de cinema e teve a sorte de encontrar um namorado (a) que compartilha com você o mesmo amor pela sétima arte, com certeza já dedicou algumas horas pós-filme- abraçadinho para uma discussão sadia sobre a história assistida. E nada melhor que discutir sobre grandes clássicos do cinema, né?

Tarde demais para Esquecer (An Affair to Remember, 1957): Sem preconceitos com a idade do filme, tá? Trata-se de uma das histórias de amor mais bonitas do cinema. Uma ex-cantora e um playboy (sim, já existiam playboys naquela época) se conhecem em um cruzeiro transatlântico e, durante a viagem, engatam um relacionamento. Os dois, que estão envolvidos com outras pessoas, combinam de se encontrarem seis meses mais tarde para viverem juntos, em definitivo. No entanto, no dia do encontro, algo terrível acontece com um dos dois (não digo o que, nem não digo com quem!), impossibilitando o encontro. O outro conclui, portanto, que fora rejeitado. Anos mais tarde, eles se reencontram casualmente e o “rejeitado” descobre o motivo do “bolo”. Esse é o bafão do filme. Assistam para descobrir o que aconteceu.

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Vídeo:

Dr. Jivago (Dr. Zhivago, 1965): As questões sócio-financeiras são alguns dos recursos over clichês pelos quais os roteiristas costumam recorrer ao escreverem uma história de amor. No entanto, se hoje é um recurso batido, antigamente os roteiristas conseguiam fazer filmes geniais com o tema. Dr. Jivago é um exemplo – clássico - disso. No contexto da Revolução Russa, um médico conceituado que se apaixona por uma humilde enfermeira.

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Trailer:

Romeu e Julieta (Romeo + Juliet, 1996): Graças ao tio ‘Shake’, a Humanidade foi apresentada àquela que foi, é e sempre será “A” história de amor. Essa peça de Shakespeare já foi transposta algumas boas vezes para o cinema e uma das mais felizes adaptações tem assinatura do diretor Baz Luhrmann, que também fez o outro não menos clássico, bonito e brilhante Moulin Rouge. Só que Luhrmann transformou o clássico de tio Shake em um conto moderno. Muitos acharam que essa adaptação é uma falta de respeito com nosso querido e finado tio, mas outros – como eu – acreditam que estão diante um novo clássico, mas agora cinematográfico. Boa edição, boa montagem, bom argumento. Apesar de modernizada, essa versão de Romeu e Julieta, em momento algum deixou de ser um filme de amor.

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As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995): Todo mundo já locou este “lnçamento” só para estrear o videocassete novo que mamãe comprou para casa. Mesmo na era do DVD, esse filme não deixou de ser emocionante. Clint Eastwood e Maryl Streep se envolvem em uma história de amor que irá fazer com que todos os membros da família questionem sobre seus respectivos casamentos.

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Um Homem, Uma Mulher (Un Homme et une Femme , 1966): é um filme belíssimo filme francês vencedor de dois Oscars e uma Palma de Ouro em Cannes. O filme conta a história de um piloto de corrida e uma roteirista, ambos precocemente viúvos, que mantêm um relacionamento bem gracinha e divertido. É filme francês, né, gente? E não há nada mais francês do que o amor.
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Corra de: filmes “naonde” um dos protagonistas têm câncer ou qualquer outra doença terminal. Oi? Desde quando é digno romancear doença, meu povo? É apelação demais para nos fazer derramar rios de lágrimas por roteiros que não mereciam um lacrimejo sequer.
No próximo tutorial, indicarei filmes para os casais pouco convencionais e para os solteiros que ainda não desistiram de procurar a tampa da sua panela de pipoca.
Imagem: Roubada do orkut dela

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2 comentários:

Rafaela Freitas disse...

Espero que todos gostem dos filmes indicados... escolhi só a nata mela-cueca cinematográfica!

bjos

Vivi Rocha disse...

Deu vontade de assistir a todos... A Rafa arrasa!